quarta-feira, 4 de junho de 2014





ESTRATÉGIAS DE LEITURA EM LÍNGUA INGLESA.







INTRODUÇÃO

O  Estágio Supervisionado da disciplina  Língua Inglesa foi realizado sob a orientação da professora orientadora, Isa Úrsole, no Colégio Polivalente de Paulo Afonso, no dia 29 de maio de 2014. Ministrados pelos alunos: Diogo Souza, Fabrina de Oliveira, Girlene Gomes, Luciene da Silva Soares.
Tendo em vista a importância da língua inglesa no mundo, a oficina teve como objetivo desenvolver a habilidade da leitura em língua estrangeira (inglesa) através de estratégias e atividades que auxiliem os alunos na compreensão e tradução de textos sem o auxílio do dicionário contribuindo assim, para a formação de leitores mais eficientes e autônomos.

Foram trabalhados as seguintes estratégias:

 GÊNEROS TEXTUAIS
São tipos de textos que possuem função comunicativa específica, caracterizam-se por organização, estrutura gramatical e vocabulário específico, assim como pelo contexto social em que ocorrem.
Reconhecer os gêneros de um texto significa ter conhecimento de seu layout, isto é das características próprias a ele, as quais o distinguem de outros gêneros.

 COGNATOS
A semelhança existente entre a língua portuguesa e a língua inglesa em termos de vocabulário deve-se principalmente ao fato de o português ser uma língua latina e de grande parte do vocabulário inglês provir do latim. Por essa razão, até os leitores que julgam nada saber sobre a língua inglesa conseguem reconhecer muitas palavras em textos nesse idioma.
Por exemplo: important, necessary, modern, dictionary, Interpretation, vocabulary, radio,cinema, map, etc. Tais palavras são denominadas COGNATOS.

OS FALSOS COGNATOS!
São palavras na língua inglesa que possuem grafia e sonoridade semelhantes algumas palavras da nossa língua, porém possuem significados diferentes. 
Ex.: actually, cigar, college, data, parents, relatives, pretend...etc. 


 CONHECIMENTO PRÉVIO
A compreensão de um texto depende em grande parte de conhecimento que o leitor já possui e que encontra armazenado em sua memória – ou seja, de seu conhecimento prévio.
Esse conhecimento resulta da aprendizagem acumulada com base nas experiências vivenciadas pelo indivíduo ao logo do tempo e pode ser acessado para auxiliar na assimilação de informações novas.
O conhecimento prévio é um recurso fundamental no processo de compreensão, pois possibilita a formulação de hipóteses e inferências pertinentes ao significado do texto.


SKIMMING

Leitura rápida para ter uma ideia geral do texto, usando todos os recursos dos quais o texto dispõe, incluindo , título, ilustrações, datas, fontes,   tabelas, etc.

SCANNING
Procurar informações específicas no texto sem o ler integralmente.



 Referências

ABSY Conceição; COSTA, Gisele Cilli da; MELLO, Leonilde Favoreto de; SOUZA, Adriana Grade Fiori. Leitura em Língua Inglesa: uma abordagem instrumental. São Paulo: Disal, 2005.



FOTOS




montagem da  oficina.





Ministrantes da oficina e alunos.




Ministrantes da oficina e a prof titular Isa Ursole.





alunos: Girlene, Luciene, Diogo e Fabrina.



considerações:  

Diogo de Oliveira Souza:

A oficina foi muito construtiva e marcou de forma positiva a conclusão dos estágios de Língua Inglesa. O estágio configurou-se como sendo uma passagem importante, pois de certa forma é a iniciação da nossa carreira profissional. Sem dúvida um momento único em nossas vidas. Agradeço a todos os meus colegas de sala e em especial as minhas parceiras de oficina Girlene, Luciene e Fabrina pela paciência e dedicação. Agradeço ainda a professora Isa Úrsole pelas orientações e o ensinamento ao londo de todo o curso. 


Girlene Gomes Silvério:


Pode-se dizer que a oficina de estrategia de leitura no colégio Polivalente foi muito gratificante.
Os alunos me surpreenderam, pois imaginei que por serem turmas de 1° e 3° ano do ensino médio não fossem presta atenção e nem colaborar com as atividades propostas, porém foi o contrário, eles interagiram conosco, tiraram dúvidas e prestaram atenção. Deu para perceber que muitos tinham uma base de inglês e já sabiam. por exemplo, o que são cognatos e falsos cognatos. Enfim, não poderia ter sido melhor a nossa oficina.


Fabrina Oliveira: 


A observação foi um momento privilegiado de exploração e conhecimento do nosso campo de estágio, uma maneira sutil de entrarmos nesse espaço tão rico e complexo que é a sala de aula, por vezes mais desafiador que o discurso vazio sobre educação pode prever. 

A realização desta oficina foi de grande importância para mim, foi uma experiência muito boa trabalhar com alunos de 3º ano do Colégio Polivalente.


Luciene Soares:  



Ao término dessa experiência fica a certeza do que quero profissionalmente e também a certeza de dever cumprido. O estágio obrigatório é a entrada de acesso para a realização de estar perto do alunado. Compartilhar a experiencia com os alunos do ensino médio favoreceu o meu aprendizado e a minha didática. Agradeço aos meus colegas de oficina e também a minha professora Isa Ursole que nos orientou o tempo todo e tivemos a recompensa com o respaldo dos alunos que adoraram a oficina 




quarta-feira, 21 de maio de 2014

A IMPORTÂNCIA DA LEITURA IMAGÉTICA



LEITURA DE IMAGENS


O objetivo da oficina é propor uma metodologia para a leitura de imagens em sala de aula. Assumindo essa necessidade como determinante para o completo desenvolvimento do aluno. Para isso partimos do princípio que o mundo é muito mais imagético que escrito, e que a imagem por ser um recurso dinâmico exerce muita influência na nossa forma de pensar.
Por esse motivo acreditamos que o trabalho com a leitura de imagens é de grande importância, pois possibilita ao aluno a capacidade de desenvolver o raciocínio e consequentemente a sua visão crítica diante das inúmeras imagens que estão presentes em seu cotidiano.      
A importância da leitura e interpretação de imagens está presente, por exemplo, nas provas do ENEM. O Exame Nacional do Ensino Médio apresenta questões específicas que exigem do aluno a identificação de práticas sociais ou aspectos culturais de determinada época através da análise de imagens. Os alunos devem ser capazes de identificar diferentes manifestações e representações e ainda comparar pontos de vistas. Nesse sentido a prática de leitura de imagens deve respalda-se em desenvolver nos alunos a capacidade de conhecer aspectos que permeiam a própria cultura e as culturas circundantes. 
Considerando a imagem como uma poderosa forma de linguagem, temos diversas produções de sentido passíveis de leitura, e proporcionalmente, novas necessidades de estudo. Interpretar imagens são necessidades fundamentais para qualquer tipo de atividade  contemporânea.  O trabalho com imagens no processo pedagógico amplia o mundo expressivo, cognitivo e perceptivo do aluno, e esse processo ampliam a habilidade de ver, julgar e interpretar o contexto  histórico,  social,  político e cultural.



MECANISMOS ESSENCIAIS PARA LEITURA DE IMAGENS.

Contemplação;
Leitura superficial e leitura profunda;
Conhecimento de mundo.




A SUBJETIVIDADE NA IMAGEM







As imagens podem apresentar um plano subjetivo, que só poderá ser interpretado através do conhecimento de mundo e de uma leitura em profundidade.






O PLANO DA CONOTAÇÃO E DENOTAÇÃO NA IMAGEM













Algumas imagens podem apresentar um plano referencial também chamado denotativo, ou seja, a imagem mantém relações intimas ao mundo real. Já outras podem fazer referência a um plano conotativo, simbólico, fugindo assim, do plano real.  
 
A subjetividade e a conotação possibilitam uma ou mais de uma forma de se interpretar uma imagem, nenhuma delas é suficiente, para se chegar a uma interpretação mais abrangente, todas  poderão combinar-se  para  se  complementarem, inter-relacionando o contexto cultural com a realidade do leitor.
Cada vez que se lê uma imagem o processo de interpretação reabre-se, mesmo aquilo que se conservou da primeira interpretação pode ser mudado em função do novo contexto, possibilitando  novas interpretações.  Nesse sentido é de fundamental importância o nosso conhecimento de mundo.


A INTERTEXTUALIDADE VISUAL















Ler imagem é ler o mundo. Hoje com as novas mídias a produção de imagens intensificou-se, múltiplos e poderosos códigos visuais invadem espaços públicos e privados, através da televisão, jornais, revistas, cinema e da internet, assim sendo, as imagens podem “dialogarem” entre si, uma mesma imagem pode ser parodiada varias vezes e ser vinculada em diferentes contextos. É o que podemos denominar de intertextualidade visual.

 



A IMAGEM VINCULADA PELA PROPAGANDA








A propaganda possui o poder de influenciar, marcar e mesmo  domar  o  público consumidor através de seu apelo de imagens e dizeres que  impressionam e destacam um novo estilo de vida. Na sociedade a propaganda, pode significa muito mais do que um mecanismo de divulgação.  Ela pode persuadir e interferi, muitas vezes,  no comportamento de  toda uma geração, mostrar uma direção para o consumidor sobre o melhor  gosto musical  a melhor  forma  de  fazer  exercícios,  a melhor  roupa  e mesmo o melhor sapato. Na TV e mesmo hoje na internet, é oferecido um mundo de sonhos sem conflito, em que a melhor margarina ou perfume abre as portas para a sociabilidade e o sucesso individual.  Segundo Nelson Tomazi a propaganda menciona um mundo encantado de belos lares e sem sofrimentos sociais.  É o caso dos anúncios das margarinas e outros produtos comestíveis que destacam famílias sorridentes, brancas, de classe média alta, reunidas à mesa  e  servidas  por  uma  mãe  feliz  e  dedicada.  O desejo de consumir atrelado ao formato de como é anunciado o consumo passa a ser sedutor.
Independentemente de caráter útil de um objeto anunciado, está intimamente ligado ao prazer de adquirir ou experimentar algo diferente. Nesse sentido as  agenciais publicitárias, mostram, entre diversas técnicas de manipulação, figuras públicas, personagens de novelas e cantores e artistas de modo geral com peso de popularidade.
 As propagandas de cerveja associadas a belas mulheres e ambiente de alegria, mais do que uma bebida alcoólica, vendem um bom convívio social e propagam preconceitos já que na maioria das vezes retratam a figura feminina como mero objeto de desejo.
Considerando a historia da propaganda no Brasil, as mensagens desenvolvidas em direção ao consumidor mencionam sempre o prazer, dinheiro, saúde, felicidade da imagem como o belo corpo, aspectos esses que na vida real é conquistado por poucos.
Os meios de comunicação  acabam  se  tornando  instrumentos  de  ideias propagandistas quanto à conformação do individuo com o mundo em que vive. A venda de imagens, ideologias e valores sobre produtos e serviços anunciados, atuariam como um eterno processo de  alienação,  no  sentido  de  conformar  o  consumidor  de  forma passiva as mentiras destacadas. 
As propagandas de cerveja associadas a belas mulheres e ambiente de alegria, mais do que uma bebida alcoólica, vendem um bom convívio social e propagam preconceitos.


 
O que é uma Ilusão de Óptica?


 O termo Ilusão de óptica aplica-se a imagens que «enganam» o sistema visual humano fazendo-nos ver qualquer coisa que não está presente ou fazendo-nos vê-las de um modo errôneo. Algumas são de caráter fisiológico, outras de caráter cognitivo. As ilusões de óptica podem surgir naturalmente ou serem criadas por astúcias visuais específicas que demonstram certas hipóteses sobre o funcionamento do sistema visual humano. Imagens que causam ilusão de óptica são largamente utilizadas nas artes.
 A ilusão de óptica ocorre quando a nossa interpretação da imagem entra em conflito com a nossa análise consciente e raciocinada sobre ela. A tarefa realizada pelo cérebro para interpretar o que vemos no mundo exterior é bastante complexa. O processamento da visão envolve pelo menos 30 áreas diferentes do cérebro abrangendo movimento, cor, profundidade (distância),direção e delineamento de objetos. A interpretação rápida do que vemos pelo nosso cérebro pode dar origem às ilusões de óptica.



REFERÊNCIAS

CONTESSA, Daniela Fraga. Imagem e texto na sala de aula. Monografia, Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Porto Alegre. Dez, 2010.

DIAS, Fábio Barbosa. Loira Gelada, Loira Gostosa: Um estudo de representações imagéticas femininas em peças publicitárias de cerveja. Universidade Estadual de Londrina. 2011.

Oficinas do Flipa




Fofos da oficina realizada no FLIPA.


















quinta-feira, 1 de maio de 2014

Festival Literário de Paulo Afonso ( FLIPA)



O Festival Literário de Paulo Afonso (FLIPA) é um evento organizado pelos alunos e professores do  curso de letras da Faculdade Sete de Setembro. O evento engloba vários segmentos artísticos ( literatura, teatro, dança, música) e faz parte do calendário cultural da cidade de Paulo Afonso/BA.
A edição deste ano homenageou o grande Dorival Caymmi com o tema: Da mala do poeta a Dorival Caymmi.   
 Confira algumas fotos dos palestrantes e artistas que abrilhantaram o VI FLIPA.


Professor Amin Seba (curso de direito da FASETE).

A palestra abordou a temática da marginalização do negro na história e a  relação entre a poesia de Castro Alves e as músicas de Dorival Caymmi.   




Messias Leite recitando o poema Navio Negreiro de Castro Alves.
  


Escritor Virgílio Agra.

O escritor Virgílio Agra lançou o seu livro de causos "Saudações Caetés" abrilhantando ainda mais a noite do dia 24/04. 




 Márcia Ferraz bibliotecária e contadora de histórias.

Estande com performance artística e literária para crianças. 

   


Escritor Gecildo Queiroz. 

Presença de ilustres escritores da cidade de Paulo Afonso e lançamentos de livros. 




                                                                                    Atriz Fabiana Pirro.    A poesia nossa de cada dia com o tema: sagrado-sublime as fronteiras de Hilda Hilst - recital poético com a atriz internacional Fabiana Pirro - Recife/PE.










 Guitarrista e compositor Igor Gnomo.

 O artista Igor Gnomo homenageou Dorival Caymmi em sua apresentação e empolgou o público.



  Banda Chita Fina.

A banda soteropolitana Chita Fina abrilhantou ainda mais o evento e animou a plateia.  



Sete em Cena dança Caymmi.


Apresentação de dança com alunos do Colégio  Sete de Setembro.